saúde & Bem Estar
Época de 30
de abril de 2011.
01/11/2010 - 01:43 - ATUALIZADO EM
29/04/2011 - 21:02
Este
pó branco também mata? (trecho)
Que o açúcar engorda todo mundo sabe. Agora, um
pesquisador americano diz que ele é perigoso como o cigarro e o álcool – e pode
causar câncer
CRISTIANE SEGATTO, MARCELA BUSCATO E FRANCINE LIMA.
COM LUCIANA VICÁRIA E LUÍZA KARAM
Confira
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De tempos em tempos
surgem estudos sobre alimentação que parecem ter sido criados com o objetivo de
acabar com a graça da vida. Quase tudo o que a maioria das pessoas adora comer
já foi condenado.
Carne vermelha com doses generosas de gordura, ovos fritos de
gema molinha, pipoca de cinema sem economia de sal, bombons de comer de
joelhos...
O jeito de conciliar prazer e vida saudável, dizem os médicos, é
cair em tentação só de vez em
quando. No caso do açúcar, no entanto, uma corrente médica
afirma que nem moderação resolve. “Açúcar é veneno.
Deveria ser considerado tão
ruim e viciante quanto o cigarro e o álcool”, diz o endocrinologista Robert
Lustig, da Universidade da Califórnia. “As pessoas comem doce em todas as
refeições.
Deveriam fazer isso, no máximo, uma vez por semana.” Lustig
tornou-se conhecido fora do círculo acadêmico depois que o vídeo Sugar:
the bitter truth (Açúcar: a verdade amarga) foi postado no YouTube, em 2009. Desde
então, mais de 1 milhão de pessoas assistiram à aula de 1 hora e 26 minutos
pela internet. Por que Lustig tem conseguido tanta atenção?
A denúncia que ele faz
não é nova. Em 1975, o jornalista americano William Dufty (morto em 2002) fez
sucesso com o livro Sugar blues: o gosto amargo do açúcar.
Dufty defendia a ideia de que o
açúcar é uma droga poderosa, viciante e capaz de provocar inúmeros males à
saúde. Ele afirmava que a indústria conspirava para manter os americanos
viciados no pó branco vendido legalmente. O argumento central do livro é de que
uma pequena redução no consumo de açúcar é capaz de fazer qualquer pessoa se
sentir melhor fisica e mentalmente. Radical, Dufty chegava a ponto de afirmar
que a redução do consumo de açúcar nos manicômios poderia ser um tratamento
eficaz para muitos pacientes.
O livro vendeu 1,6 milhão de cópias, fez a cabeça
de muita gente, mas o consumo de açúcar não caiu. Só aumentou.
Lustig se dedica a reunir e divulgar evidências contra o
açúcar. É um agitador com uma única causa, e virou referência
Agora é diferente. Ao
contrário de Dufty, o endocrinologista Lustig é uma voz respeitada na
universidade. Além disso, desde os anos 1970 surgiram evidências científicas
capazes de sustentar a tese de que os danos do açúcar vão muito além das
gordurinhas a mais.
Lustig tem se dedicado a reunir e divulgar evidências
contra o açúcar. Tornou-se uma espécie de agitador e rebelde com uma única
causa. E converteu-se em referência para todos que pensam como ele.
O principal argumento
de Lustig é que a forma como o açúcar é metabolizado pelo organismo o torna
muito perigoso. O açúcar de cana, tão popular no Brasil, é tecnicamente chamado
de sacarose.
Quando digerido, ele se transforma em glicose e frutose.
Excesso
de glicose é ruim, mas excesso de frutose parece ser muito pior.
A frutose
derivada do açúcar de cozinha e a frutose ultraconcentrada usada no xarope de
milho que adoça os refrigerantes nos Estados Unidos são metabolizadas primeiro
(e rapidamente) pelo fígado.
Ele passa a trabalhar demais, o que pode levar a
um fenômeno chamado de resistência à insulina. Ou seja: o fígado deixa de ser
capaz de atuar na redução de glicose no sangue. As consequências para a saúde
vão do diabetes tipo 2 à impotência sexual e outros tantos porblemas ou transtornos metabólicos.
Continue lendo no link:
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI229680-15257,00-ESTE+PO+BRANCO+TAMBEM+MATA+TRECHO.html
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Uma vida inteira com saúde vale mais que qualquer guloseima. Eu não fico triste por não participar de sobremesas deliciosas. Eu fico feliz pelo entendimento que tenho hoje. Eu me dou de presente o cuidado e o carinho para mim mesma. A ultima vez que ataquei foi em uma festa de casamento de uma cliente querida. Depois jurei para mim mesma que iria resistir e estou desde lá me vigiando. O ganho que tenho e saber que produzo menos radicais livres e assim posso ter garantia de tempos melhores. Neste ultimo dia dos pais me ofereceram um bolo e imediatamente meu cérebro fez uma leitura horrivel do que aquilo faria dentro de mim.Como seu eu soubesse exatamente o caminho dentro de mim e os finalmente. Nem consigo mais, é um treinamento de mais ou menos 10 anos. Hoje tento tirá-lo do sofrimento pelo que não entendi muito cedo em minha vida.
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