Sejam bem vindos ao mundo da saúde plena.


"Bom mesmo é ir a luta com determinação

Abraçar a vida e viver com paixão

Perder com classe e viver com ousadia

Pois o triunfo pertence a quem se atreve

E a vida é muito bela para ser

insignificante"


Augusto Branco



sexta-feira, 14 de junho de 2013

Eu cinquentei ...



Sou elogiada pela pele bonita que tenho. Quem me encontra depois de muitos anos imediatamente diz: “você não envelheceu e está com a mesma carinha”.

Em 2004 tinha aparência de 38 anos tendo 47 anos.  Em 2013 tendo 55 anos recebo 46 anos.

A minha  pele pode dizer do meu estado de saúde.  Desde 1989 eu estou aprendendo a me cuidar muito mais. Quando recebo os elogios imediatamente me vem a mente as oportunidades que eu tive em reconhecimento dos hábitos que beneficiam a saúde, e por fim refletindo na pele. Não é só da genética como dizem, pode até ter a contribuição.

Minha alimentação vem sendo modificada desde um simpósio de enfermagem que participei em Pelotas. Sai desse encontro feliz e ao mesmo tempo muito preocupada. Assisti atentamente os ensinamentos sobre a influência do ambiente na nossa saúde. Nessa época tinha 32 anos de idade e estudante de 6º. ano de medicina.

Aqui foi o marco para uma caminhada diferente rumo a qualidade de vida.
Eu acredito que seja nos cuidados que comecei a ter nessa época que hoje refletem na minha saúde e pele.

As informações que eu tive me ajudaram imensamente. 

Estes cuidados começaram a acontecer inicialmente por ter a compreensão da influência do ambiente em nossa saúde. A utilização de agrotóxicos através da pulverização no cultivo de alimentos e da adubação dos terrenos que produzem este alimentos. O surgimento de problemas de saúde ao contato com estes defensivos foi muito discutido neste encontro. Jamais imaginei que eu fosse aprender tanto sobre problemas que eu não tinha noção alguma.



Comecei a pensar em situações que jamais faria se não tivesse participado desse encontro. Estava finalizando um curso de medicina e com muita informação sobre doenças e tento o treinamento para cuidar de doentes, o que é extremamente importante. Mas eu queria também ser treinada para saber cuidar dos meus pequenos filhos, a minha realidade.  Com cabeça de mãe aproveitei 100 % todas as informações sobre saúde e meio ambiente. Não tinha orientações sobre como trazer para a minha realidade tudo aquilo que assisti. Eu estava vivendo o mundo acadêmico e ao mesmo tempo meu mundo real, minha família. 

Não tinha conhecimento de como estes problemas de defensivos entravam em minha casa e poderiam interferir em minha saúde e de meus filhos.

Em casa havia pequenos que dependiam de mim.  Um filho de 7 anos e outro de 1 ano. Eu consegui visualizar a interferência apenas e me mostrei interessada em trazer algum especialista médico a nos ensinar sobre agrotóxicos e metais pesados. Eu tinha a curiosidade de conhecer mais sobre algo que começou a me preocupar.


Não há como tirar da mente de uma mãe a proteção que queremos para nossos pequenos. As práticas saudáveis eu aprendi na zona rural e não posso negar que entrei no moderno ao estudar e ter vida própria longe de meus pais. No colégio interna eu comia o que era oferecido. Não havia a preocupação da qualidade do que comia no momento que fui cuidar de minha própria dieta.  Não lembro de onde tive a informação para substituir o pão branco por pão integral para  torta fria que eu sempre tinha na geladeira. Eu tinha que encomendar este pão especial, nessa época eu tinha 18 anos.

Atualmente se fala muito em segurança alimentar. 

APRENDI ao longo de minha vida pessoal e profissional a fazer melhor as escolhas.   O grande ganho neste momento é errar menos e ganhar mais em qualidade de vida. Os vícios da mente aos poucos foram sumindo. Por um tempo fui viciada em chocolate e não podia faltar pão branco no café da tarde. Se desfazer destes vícios alimentares foi depois ter fazer a conexão dos problemas advindos destes hábitos não adequados. O enfraquecimento em nutrientes ao longo da vida comprometendo a minha saúde e dos meus filhos.

Para cada aquisição em nossas vidas nos transforma profundamente. Foi isso que aconteceu comigo. Nunca mais consegui ser aquela pessoa despreocupada com o que consumo. Ninguém é 100% todo o dia nas escolhas. Mas dá para acertar mais do que errar.

Aprendi a ter responsabilidade pelo meu bem estar.

Sugestões, comentários e informações sobre o Projeto Viva Feliz idealizado por mim pelo e-mail:






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