Sejam bem vindos ao mundo da saúde plena.


"Bom mesmo é ir a luta com determinação

Abraçar a vida e viver com paixão

Perder com classe e viver com ousadia

Pois o triunfo pertence a quem se atreve

E a vida é muito bela para ser

insignificante"


Augusto Branco



domingo, 6 de janeiro de 2013

A Beira do Guaíba ...



Só de pensar em caminhar nessa paisagem já experimento o poder que a natureza exerce sobre nossas vidas.

O caminho possibilita inúmeras vivências. Boas constatações ao visualizar esta bela paisagem. O ar puro que respiro neste lugar me faz muito bem. A poluição está estampada na caminhada e alguns esforços também é observado como vigilância e mais limpeza nesta orla. Ainda falta muita educação ao nosso povo.

Esta maravilhosa contemplação pode ser vivenciada solitariamente  ou acompanhada.
                                                                                     
Já fiz esta caminhada sozinha e encontrei uma moça tentando encontrar sua amiga no local onde está o monumento da cuia. Encontrou sua amiga e acabamos fazendo a caminhada a três. Degustamos vinhos e foi muito bom ter a companhia de duas queridas e até então desconhecidas.

Outra vez acompanhada de minha amiga de infância. Aproveitamos para fazer a travessia até Guaíba pela Hidrovia. Muito boa a sensação desta travessia e constatar que nosso Guaíba é bonito e está do nosso ladinho.

Pena que no caminho constatamos o desrrespeito a natureza fora isso é esplendoroso tudo o que visualizamos e que a natureza nos presenteou e que o homem continua insistindo em poluir.

Encontramos a poluição do Arroio do Dilúvio ao chegar na beira do Guaíba e em seguida captação do DEMAE. Por me sentir impotente fica a tristeza solitária do descuido de nossa grande casa, o planeta terra.  Ainda bem que existe o Greenpace que consegue minimizar algumas atitudes humanas destruidoras. Mas a coletividade organizada e ações políticas poderão ainda mais minimizar esta agonia do planeta.

Nesta contemplação é impossível que alguns pensamentos não  me ocorram. Dizem que a cada conhecimento adquirido podemos incorporar a nossa existência e que nunca seremos os mesmos depois destes conhecimentos.

Já me vem a mente as pilhas que são jogadas no lixo sem a menor preocupação de quem as utiliza. Passei a me preocupar com estes assuntos após realizar meu primeiro curso de Toxicologia e Metais Pesados já graduada em Medicina. É uma longa história de minha vida em busca de compreensão e melhoras em termos de ser humano dono de minha própria existência.

Estas pilhas jogadas no lixo orgânico vão contaminar nossos lençóis freáticos.  Na França ao analisar águas captadas do subterrâneo foi detectado mercúrio.

A coleta seletiva deveria ser caso de muitas regras a serem cumpridas. No Japão se o vizinho colocar lixo forma do recomendado o vizinho denuncia e ele é multado e outras sansões mais. Estes produtos como pilhas que eliminam mercúrio e vão contaminar nossa água e peixes deveriam ser transcritos em cartilha e se tornar hábitos estimulados de educação entre a população. Nas escolas seria maravilhoso esta informação pois as crianças tem uma sensibilidade muito grande em relação a natureza e o planeta terra.

Pelo lixo também poderemos ter uma noção de cuidados alimentares. Na época da derrubada das torres gêmeas em NY recortei do jornal que dizia o seguinte: o lixo destas casas onde os assassinos residiram foi observado muito lixo de Pitzza.

A cada paisagem contemplada me deixa mais pensante. O conhecimento por mim adquirido e, ainda limitado, suficiente para me tornar cada vez mais um ser útil ao convívio social. A cada leitura é fato constatar a importância de todos juntos somar os conhecimentos adquiridos.

O que consegui até então me faz ser sempre melhor e estimulada a cutucar as pessoas que eu possa compartilhar.

Palavras tem muita importância  mas a atitude deixa o legado para sempre.

Aqui me vem a mente meu avô materno e seus cuidados com sua horta gigantesca. Para uma menina de 4 anos ela era gigante mesmo. A casa era gigante também e agora ao visitá-la é uma casa de tamanho normal.

Ao chegar na casa do meu avô em Condor eu corria para a horta. Colhia as cenourinhas pequenas e as lavava na torneira da horta. Esta torneira vinha da bica que abastecia a serralheria. Ah...muitos banhos nesta bica e no açude. Neste açude eu via uns bichinhos pretos que eram os peixinhos ainda pequenos. A água corria pela canaleta feita de madeira. Eu lembro que subia na amoreira e tinha medo de cair na água do córrego.

Comer cenouras frescas  é uma de minhas melhores lembranças de pequena.

Agora vou alimentar meu cérebro ...





               



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