Sejam bem vindos ao mundo da saúde plena.


"Bom mesmo é ir a luta com determinação

Abraçar a vida e viver com paixão

Perder com classe e viver com ousadia

Pois o triunfo pertence a quem se atreve

E a vida é muito bela para ser

insignificante"


Augusto Branco



domingo, 8 de maio de 2011

HÁBITOS ALIMENTARES


                        A alimentação vem sofrendo interferência do pós industrial. De tempos em tempos muitas idéias são emitidas sobre determinado alimento. Por épocas os ovos condenado, e por outros o café preto ajuda e assim por diante. A cada dia  aumenta os adeptos de produtos de fácil acesso. As famílias entrando na onda dos alimentos prontos. A cozinha familiar vem perdendo o ibope e tudo é consumido despreocupadamente, sem noção dos prejuízos em saúde. Muitos problemas de ordem gastrintestinal cresce entre a população, hérnia de hiato, refluxo, constipação,... 

Alguns indivíduos procuram seguir algumas dietas ditas radicais. A dieta do mediterrâneo quase desaparecendo e uma parcela de 20% da população ainda segue nesta região. A dieta vegetariana e a macrobiótica são escolhidas na tentativa de melhorar a saúde quando outras tentativas foram em vão para o bem estar. O vegetariano peca pelo uso do doce e retira proteína animal, menos maléfica que o doce.

 A escolha mais restrita de determinados alimentos em determinadas situações específicas de desordens orgânica severas. Os grãos integrais sabidamente são os preferidos e ofertados pela natureza de forma natural contento a energia vital.  

A oferta de alimentos saborosos é abundante nas grandes cidades e  o público desavisado consomem em excesso ou repetidamente, geralmente preferindo  os carboidratos refinados e ou processados. O consumo repetido destes acaba por torná-los "apreciadores" ou "apaixonados" por determinados alimentos ditos "vazios". Esta exposição depois os aprisiona e as dificuldades para se livrar da dependência acaba por trazer tormentos ou desespero pelas consequências estéticas. Por toda essa alimentação com pouco valor nutritivo muitas queixas como metabolismo lento é observado. Ninguém imagina que a dependência nem é só de drogas lícitas ou ilícitas mas também de determinados alimentos viciantes.  Os excessos acabam por sobrecargar um organismo não programada para tamanha diversidade de alimentos ofertados no mercado . Assistindo ao Programa Bem Estar ouvi o médico endócrino dizer sobre o estômago "possuído".  E eu me refiro a cérebro "viciado". Neste contexto estes consumidores se tornam  "dependentes químico" sem se dar conta. O hábito contínuo os torna aprisionados e não conseguem alterar o ´"VÍCIO" alimentar.

Este comportamento alimentar traz consequências ruins a saúde do aparelho gastrintestinal, como indisposição ( estufamento) após alimentação, as alergias alimentares, enxaqueca, tonturas, azia, faltulência, constipação ( intestino preso,..) e muitos outros. 

O bebê nasce com sua flora intestinal é zerada e aos poucos vais havendo a colonização, preferencialmente as bactérias benéficas chamada de "lactobacillos". Estas bactérias benéficas dependem do aleitamento materno e por isso a grande importância desta atitude materna para a proteção intestinal.  Aqui começam as alterações da flora intestinal conforme os alimentos consumidos. Por isso os consumidores de doce, bebidas alcoólicas, farináceos apresentarem gases de odor nada agradável.  O  aparelho gastrintestinal é o atacado direto pelos hábitos de cada um. O exemplo é a impotência sexual que no interrogatório aparece distúrbios do aparelho gastrintestinal inicialmente e com o passar dos anos alguns sintomas tornan-se de eventuais a crônicos. Nos idosos é comum a bactéria "clostridium" ser umas das bactérias colônicas intestinais. As intolerâncias alimentares, deficiência de lactase, constipação, gosto ruim ou amargo na boca, refluxo gastroesofágico e outros tantos se avolumam entre a população.

A intolerância alimentar tem causas diversas e ao longo da vida é agravada por erros ou combinação de alimentos equivocada.  As escolhas por dietas "ditas radicais" como a macrobiótica e o vegetarianismo" muitas vezes é por necessidade de melhorar a saúde. É a forma de sobreviver e tentar  escolhas alimentares em princípio com menor sobrecarga ao aparelho gastrintestinal. Os adeptos destas dietas relatam ter melhorias consideráveis em relação a sintomas gastrintestinais anteriores, que os fazem persistir na escolha.

Muitos fatores individuais ( inclusive a genética) estão envolvidos no desenvolvimento de problemas gastrintestinais que originam outros e assim por diante. Os adeptos destas dietas buscam a seleção de alimentos e isto já seria uma boa pedida. Ao  diminuir a "sobrecarga" de alimentos processados consumidos repetidamente reduziria as reações negativas ou transtornos alimentares. A redução das alergias alimentares estariam entre um dos problemas mais observados. Por anos e anos se consome os alimentos que satisfazem ao paladar e fica faltando o que o organismo necessita como essencial. Os repetidos alimentos  ditos prejudiciais desorganizam o metabolismo. Essa desorganização causa uma bagunça e o que se observa é uma infinidade de problemas com a idade. Este desgaste poderia ser traduzido como osteopenia ( principalmente em crianças) e em adultos a osteoporose. O envelhecimento precoce  é devido a fatores ambientais e hábitos culturais de alimentação
com os alimentos processados e mais fáceis de consumi-los. Observo o governo sugerindo as cantinas que ofertem alimentos saudáveis aos nossos pequenos. Os  adultos devem estar bem informados do prejuízo hormonal para o desenvolvimento das crianças e dos jovens com estes alimentos ditos vazio.

Meu interesse como mulher, mãe de três meninos, hoje adultos e médica é aconselhar. Analisar os efeitos do consumo a longo prazo ou seja a relação entre consumir alimentos ditos vazios" repetidamente e os problemas por eles originados. Tão frequente em nosso meio crianças a chamada fome oculta. Os problemas mais observados entre as crianças é a anemia ferropriva. Em um levantamento estatístico sobre o uso da ritalina é preocupante o aumento das prescrições em épocas escolares. Outros problemas que acabam passando despercebido é desidratação silenciosa para os viciados em refrigerante. Nestas é bem fácil observar desordens neurológicas como hiperatividade e mesmo em adulto a síndrome do pânico. A teoria é importante sobre tudo e sempre estar avisado que as alergias alimentares afetam a inteligência, a memorização e o comportamento. Afinal nosso cérebro é seletivo em termos de líquidos e alimentos.

As preferências alimentares se estabelecem durante a infância,como foi abordado com muita clareza este assunto pelo globo repórter do dia 13.05.2011. Na minha opinião e pelas observações ao longo dos meus 21 anos de profissão, existe uma relação estreita entre os hábitos maternos ( ambiente doméstico) e seus descendentes. Os hábitos alimentares da gestante influenciam na formação do desenvolvimento do sistema digestivo ou gastrintestinal do bebê. Entendo que a frequência de tantos problemas ( intolerância a lactose, glúten,...) entre a população infantil é mais frequente comparada a outras épocas onde o aleitamento era "quase" única opção. A alimentação infantil vem sofrendo interferências várias e o bebê recebe por menos tempo. Aconselha-se aleitamento exclusivo até 6 meses. Eu diria que seria o  leite da mãe o mais indicado por um tempo de até 3 anos ou mais. A introdução de alimentos pastosos aos 6 meses. O aleitamento materno protege é importante para o desenvolvimento neuropsicomotor inclusive.

Os dependentes de alimentos processados e menos
 frutas e verduras não é tão incomum. Imaginar que consumir repetidamente os mesmos alimentos todo o dia  NÃO DÁ NADA é muito inocente. Para produzir alimento é necessário que alguém semeie. 
A relação com os alimentos é pelo sabor ou pelo prazer de comer apenas.
Por exemplo: a) amo pão, adoro massas , pitzza hummm...; b) jovem com sobrepeso manifesta desejo de emagrecer e logo vai dizendo ..olha já aviso amo chocolate e este eu não abro mão; c) Sou apaixonada por chocolate; d) o meu problema é que adoro doces, e não consigo deixar de comer; e) amo arroz branco; f) ahh meu prato eu as vezes é só arroz branco; g) adoro bolo; ...


25.08.2011 ouço a seguinte história de uma mulher que vem acalhar com tudo o que disse anteriormente: 


"Tenho 53 anos e estou sofrendo de compulsão alimentar gravíssima. Já fui em parapsicólogo, psicóloga e até hipnose eu fiz. Vivo inchada principalmente se comer salgados. Adoro arroz branco e como bastante.Tenho paixão, adoro e curto todos esses alimentos que eu sei que nem poderia comer.  Café colonial eu como até "sair pelos ouvidos". Gosto de sentir o gosto da massa. Eu acordo já pensando em comer. Só não como quando estou dormindo. Tenho hérnia de hiato e esofagite e há 15 dias iniciei um tratamento. Entro na padaria como iogurte, maravilha e dali já vou comer um salgado. Entro em outra e já como um pastel do tamanho grande e tem de ser grande,  tamanho de um bonde... Terminado estas vontades e ainda não satisfeita vou até o pipoqueiro e peço a do pacote bem grande. 
Já tomei antidepressivo para síndrome do pânico, foi ótimo para a minha mente. Parei porque aumentei muito o peso. Desapareceu a vontade de chorar sem motivo com este tratamento. Bem as 16 horas da tarde eu "ataco" e começo pelas balas e depois saio a passear pelas padarias. Vim a consulta para eliminar esta compulsão".

Os problemas gastrintestinais ( azia, náuseas, vômitos, diarréia, cólica abdominal,..) acontecem para os desavisados. O manual nutricional inexiste e por isso tudo pode ser consumido. Se o organismo é uma máquina biológica perfeita deveria ter as regras para serem seguidas. Mas há a unanimidade que de tudo pode "um pouco". Na prática pouco funciona e o cérebro viciado manda ver.  Maioria esbarra em alimentos mais inadequados com  efeitos ruins e de fácil acesso. Com este comportamento,  surgirão com o passar dos anos uma coleção de problemas de ordem física e mental. Diria que aqui reside a diferença entre os longevos saudáveis ( flora intestinal saudável) e aqueles em idade jovem e com problemas de saúde ( flora bacteriana maléfica).

As nutricionistas costumam se referir a um prato colorido e variado.

O organismo humano necessita de energia e esta é proveniente dos alimentos. O consumo de frutas, vegetais ( grãos, sementes, folhas, raízes, ..), lipídios ( gorduras boas = ácidos graxos essenciais) e proteínas são matéria prima para o fortalecimento orgânico.

As disfunções ou transtornos de toda a ordem surgem em indivíduos que observam pouco a necessidade do organismo. O comportamento agressivo dos alunos assustam tanto professores e pais. Porque serás??? Como será que está sendo nutrido o cérebro humano?
A preocupação maior é com os alimentos gordurosos. E os alimentos que agridem o cérebro? Eu acrescentaria esta preocupação pouco lembrada. Como estão sendo cuidado os cérebros humanos?  Nosso crânio é preenchido pelo cérebro central ( sistema nervoso central) e periférico ( Sistema nervoso autônomo) com necessidades nutricionais. Estas quando respeitadas (associada a outros fatores ) propiciam um melhor convívio social. As experiências individuais de cuidados desde a gestação, ser desejado, a família origina uma verdadeira onda de condutas adequadas ao convívio. Talvez aqui explique porque em famílias que tiveram todo amor e cuidado ainda sofram com dependência química ou violência e comunidade escolar se surpreende com tanto violência. Tudo isso porque o organismo vivo para funcionar bem ( ter equilíbrio) e ter vida prolongada necessita de abastecimento e boas combinações alimentares.

A presença destes alimentos "vazios" de maneira frequente desorganizam o sistema nervoso autônomo que funciona independente da vontade. Exemplos de problemas neste âmbito é grande. Evacuar deve ser fisiológico e natural. Se livrar dos resíduos sólidos não deixa de ser um mecanismo de defesa e este fortalece o organismo em ter capacidade para realizar este feito, que deve ser natural. A constipação intestinal, prisão de ventre é mais frequente entre as mulheres. Os indivíduos desejosos em emagrecer se queixam da falta de controle alimentar como a compulsividade por comida em geral, principalmente doces... A  ansiedade aparece como um dos motivos que levam a perda de controle alimentar. As consequências da comilança  pode ser um caminho de ida sem retorno que leva a realização de cirurgias corretivas estéticas e gástricas. 

Os hábitos saudáveis de consumo produzem bem estar. Para isso é necessário a compreensão desta máquina biológica complexa que requer cuidados. 
Entendo que as escolhas por determinadas dietas seja devido a problemas de tolerâncias a alimentos diversos. As opções alimentares ou por dietas ditas radicais é uma necessidade individual. Alguns transtornos  alimentares como bulimia, anorexia de causa "desconhecida" ou dita de causa emocional e tratados por nutricionistas e psiquiatras somente. O problema deve ser visto como uma desordem neuropsíquica e surge em um indivíduo com dieta seletiva, principalmente doces e carboidratos refinados. Os problemas anteriores (pouco ou não observados) como as alterações digestivas e intestinais originados ao longo da vida deve ser levado em consideração e os nutrólogos (as) estão aí para aumentar a equipe multidisciplinar além de psiquiatras, neurologistas e nutricionistas.

Um comentário:

  1. Amiga María Emilia:
    Según vemos en la foto, los nutrientes especiales que menciona parecen ser "first class".
    Le deseo un buen resultado con sus dietas alimentarias. Estoy seguro que le permitirán alcanzar su ideal.
    Un saludo,
    Sebastián Damunt

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