Sejam bem vindos ao mundo da saúde plena.


"Bom mesmo é ir a luta com determinação

Abraçar a vida e viver com paixão

Perder com classe e viver com ousadia

Pois o triunfo pertence a quem se atreve

E a vida é muito bela para ser

insignificante"


Augusto Branco



quarta-feira, 31 de julho de 2013

Interações do ambiente e saúde

Um problema que atinge a todos, tanto nas cidades como em zonas rurais. Nas cidades pelo consumo dos vegetais, algumas indústrias , profissionais odontólogos em épocas passadas (colocação de amálgamas, de chumbo): nas zonas rurais pelo uso indevido dos defensivos agrículas. Cabe o estudo das formas de eliminar riscos e descontaminações por uso de terapias eficientes neste sentido.
Espanhol:
AGROQUÍMICOS:  En el marco de la campaña "Mala Sangre",  la organización ecologista BIOS solicitará al intendente Gustavo Pulti de Mar del Plata,  y a funcionarios vinculados con la salud y la producción del municipio, tomarse un análisis de sangre en busca de residuos tóxicos en el organismo derivados de la ingesta de verduras.  Los ecologistas hicieron muestras en su sangre y detectaron tóxicos en ella.
"Hace casi 10 años este tipo de experiencias se realizaron en el mundo donde se tomaron la muestra de 14 ministros de la Unión Europea. Se encontraron 55 sustancias contaminantes y esto sirvió para que las autoridades realicen un cambio sustancial en materia de salud", argumentó Silvana Buján, de la ONG BIOS.

Tradução:

AGROQUÍMICOS: No âmbito da campanha "Sangue ruim", a organização ambientalista BIOS perguntar prefeito Gustavo Pulti de Mar del Plata e funcionários ligados à saúde e produção do município, levar a uma análise de sangue em busca de resíduos tóxicos no organismo, resultante da ingestão de vegetais.

Ambientalistas fez suas amostras de sangue e detectou tóxicos nele.

"Quase 10 anos atrás este tipo de experiências foram no mundo onde foi colhida a amostra de 14 ministros da União Europeia. Foram encontradas 55 substâncias poluentes, isto serviu como as autoridades realizadas uma mudança substancial na saúde", argumentou Silvana Buján, ONG BIOS. (Traduzido por Bing)

La naturaleza e contaminantes.

Utilizan cáscaras de huevo para absorber metales pesados que contaminan ríos.



Investigación del Grupo Interdisciplinario de Estudios Moleculares (GIEM) de la Universidad de Antioquia, Colombia.

Las cáscaras de huevo, disponibles en grandes cantidades en Colombia, son utilizadas por científicos antioqueños para la adsorción de metales pesados como el mercurio, cadmio, zinc, plomo, agentes contaminantes de ríos y quebradas.

“Las cáscaras de huevos adsorben estos metales en la superficie logrando así remediar aguas” asegura Natalia Andrea Mendoza, miembro del grupo de investigación Grupo Interdisciplinario de Estudios Moleculares (GIEM) de la Universidad de Antioquia e investigadora del proyecto.

Ante la preocupación por parte de los investigadores, de la Universidad de Antioquia y el Tecnológico de Antioquia, de que las aguas no sólo están contaminadas con metales pesados, sino con residuos orgánicos y farmacológicos; se estudia la posibilidad de usar como filtro para los humedales, las cáscaras de huevo y el aserrín, con el fin de evaluar la adsorción de fármacos u otros residuos orgánicos contaminantes.

“Los humedales tienen una gran diversidad biótica y abiótica que nos ayudan a depurar la materia orgánica, pero pueden verse perjudicados por contaminantes como metales pesados y fármacos” afirma Mendoza.

Lo que pretenden los investigadores es que las cáscaras de huevo y el aserrín filtren los metales antes de que lleguen al humedal y que sus microorganismos descompongan los residuos orgánicos y demás agentes contaminantes.

El problema de los residuos y su aprovechamiento en el tratamiento de aguas y suelos es una preocupación que comparten investigadores de universidades de Colombia, Costa Rica, Argentina, Brasil, Italia, Portugal, Chile y España, los cuales son miembros de la Red Iberoamericana de Aprovechamiento de Residuos Industriales para el Tratamiento de Aguas y Suelos Contaminado.

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terça-feira, 23 de julho de 2013

Ondas eletromagnéticas

Plantas não crescem perto de roteadores Wi-Fi

Cinco estudantes da escola Hjallerup, na Dinamarca, descobriram que plantas não crescem perto de roteadores Wi-Fi.

A ideia de fazer o experimento surgiu quando as garotas perceberam que, ao dormir com o celular próximo de suas cabeças, não conseguiam se concentrar nas aulas no dia seguinte.
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O grupo decidiu, então, testar o efeito da radiação de celulares no cérebro humano. Mas como as garotas não tinham acesso à estrutura necessária para fazer um estudo dessa magnitude testaram o efeito da radiação em uma planta.

As estudantes prepararam bandejas com sementes de um tipo de agrião. Seis recipientes foram colocados em uma sala sem radiação. O restante ficou próximo a dois roteadores. De acordo com os cálculos das alunas, o roteador emitia o mesmo tipo de radiação de um celular comum.

As plantas foram analisadas durante 12 dias. No fim do período, a equipe observou que boa parte das plantas estava morta ou não havia crescido. Enquanto na sala sem radiação as sementes de agrião germinaram.

Mas para que o efeito do roteador sobre as plantas seja comprovado, o experimento precisa ser replicado por algum cientista. Um professor de neurociência do Instituto Karolinska, na Suécia, tentará refazer o teste para comprovar os resultados.


Imagem exibe a diferença entre as plantas que cresceram na sala sem radiação para as que ficaram próximas aos roteadores.

________________Dra. Maria Emília comenta:


É isso mesmo. Quando fiz um curso sobre Metais Pesados e Agrotóxicos aprendi sobre ondas eletromagnéticas também. As antenas de transmissão de energia elétrica, os rádios relógio nas cabeceiras da cama, a TV perto colocada próxima aos pés da cama ( a disposição deve estar distante no mínimo de 3 metros de distância) e o mesmo a TV na sala de estar,  computadores no quarto e outros aparelhos. A interferência das ondas eletromagnéticas no campo magnético humano é ainda pouco estudada e vale os cuidados. Para o que não é comprovado ems eres humanos é bem interessante os estudos em plantas que são mais sensíveis e dependem de um ambiente adequado. 

Outra nada boa é a energia de microondas utilizado largamente pela população, que deve estar bem localizado. Como a industria produz e deixa de instruir, se é por desconhecimento ou desinteresse eu não sei, vale o conhecimento ou a busca por entendimento através das informações. O microondas deve estar disposto acima da cabeça para impedir a penetração no organismo humano. São ondas ionizantes de baixo comprimento de onda mas com alta penetração. Portanto a disposição e o uso incorreto é mais um fator de risco para desorganização celular ( tumores).  Nada como usar como alternativa um forno elétrico ou até mesmo o aquecimento em fogão. O problema aqui é a exposição repetida e no mesmo local. Ou seja se estiver na altura dos seios o risco é alto, pois ele age onde tem mais líquido e/ou gordura.  É um bom meio para alterações celulares.  Estou organizando as duas cozinhas de dois filhos, colocando um "nicho" para o microondas, uma caixinha que prende na altura acima da cabeça. Eu optei por não ter este aparelho.

domingo, 21 de julho de 2013

A casa dos meus avós Julieta e Guilherme




  • Esta casa marcou a minha vida e de muitos de meus primos. 
Nossa infância foi marcada com o amor e alegria dos nossos amados avós. 
Vou fazer das tuas palavras meu primo querido Betinho:
Representa o que somos nos dias de hoje. A forma de enfrentarmos nossas dificuldades, a forma de vermos o mundo com responsabilidade, seriedade e disposição para o futuro. Vemos nossos antepassados o espírito aventureiro de nosso avô que veio procurar em uma terra distante o seu futuro em meio as dificuldade políticas, sociais, culturais e precário desenvolvimento. Foram eles os desbravadores que existem em nosso espírito!


  • ,

sábado, 20 de julho de 2013

Os homens de bem e para o bem sabem explicar...

Lançou-se um olhar crítico sobre o Programa "Mais médicos".
Texto de um Procurador Federal sobre o Programa "Mais Médicos".
É longo, mas vale muito a pena ler.

"Ontem (08 de julho de 2013), o Governo Federal (por meio da Medida Provisória n° 621) lançou aquilo que chamou de Programa "Mais Médicos", uma suposta resposta aos clamores da população quanto à precariedade do Sistema Único de Saúde. Em resumo, a proposta do Governo Federal apresenta as seguintes medidas: a) abertura de 10 mil vagas de médico no interior, mediante remuneração de R$ 10 mil; b) aumento do curso de medicina em 02 anos, os quais devem dedicados a trabalho no Sistema Único de Saúde na área de atenção básica; c) aumento da oferta de aproximadamente 11,5 mil vagas nos cursos de medicina nos próximos 04 anos; e d) contratação de médicos estrangeiros para suprir as vagas que não forem do interesse dos médicos brasileiros.

A coisa toda não passa de uma farsa, uma medida paliativa com o evidente objetivo de ganhar tempo até a (re)eleição de 2014, como aconteceu com as natimortas propostas referentes a uma suposta constituinte exclusiva ou a um plebiscito. Todos aqueles que são brasileiros (e, principalmente, aqueles que, como eu, foram às ruas) sabem que o que a população precisa é de um serviço de saúde de qualidade, o que claramente não será atingido com esse programa lançado ontem. Não sou médico, sou "advogado" e não pretendo esgotar o assunto, mas vou tentar explicar o que está acontecendo, já que a coisa me parece elementar até para aqueles cuja formação na área da saúde se resume ao bom senso somado às aulas de biologia no ensino médio. Para tanto, vamos por pontos.

Em primeiro lugar, o problema do acesso da população carente (e interiorana) ao direito à saúde não será resolvido com a contratação de 10 mil médicos para trabalhar nos rincões do país, ainda que se lhes pague a quantia prometida. O problema do Programa de Saúde da Família não é salarial, mas sim de estrutura! Coloque no Google a expressão "quanto ganha um médico no PSF" e confira por si mesmo. Em Londrina (LONDRINA! Deixa eu repetir: LONDRINA!!!) os médicos recusam mais do que isso. O que leva o Governo Federal a pensar que o salário do Programa "Mais Médicos" é atrativo? Respondo: NADA!!! Trata-se de mero jogo de cena, no qual ele finge que ofereceu oportunidades que previamente sabe que serão recusadas, de modo a transferir a responsabilidade para os próprios médicos. Por outro lado: se a cidade paga bem, por que os médicos não se dispõem a trabalhar lá? Serão eles seres diferenciados, que baseiam suas condutas por critérios vocacionais e sem pensar no dinheiro? Teríamos que ser bastante tolos para pensar que sim! Se determinadas cidades não são atrativas para os médicos brasileiros, não é por pagarem mal ou porque eles não se importem com dinheiro, mas sim porque as condições de trabalho oferecidas são sofríveis. Só para se ter uma idéia, vejam se existe dificuldade para contratar juiz ou promotor para as mesmas cidades, às vezes ganhando até menos. Então... Do the math!!!

O segundo ponto do programa é de um despropósito tão descarado, que eu tenho dificuldade até de saber por onde abordar a coisa! Parafraseando um ex-professor meu, é um absurdo esférico: por onde quer que você olhe, a coisa não se sustenta. Em primeiro lugar, qual o sentido de se alterar compulsoriamente o programa dos cursos de medicina, se o modelo atual é plenamente funcional? Para quem não sabe, um médico especializado com quem você se consulta percorre (em regra) a seguinte via crucis até sentar na sua frente e se declarar sei-lá-o-quê: 06 anos de faculdade de medicina (sendo os 02 últimos de internato - época em que se estuda a prática dos diversos campos da profissão), 02 anos de uma residência genérica (como pediatria ou clínica médica) e 02 anos de uma residência especializada (como endocrinologia ou pneumologia). Em resumo: são 10 anos de estudo, dos quais 02 são de internato (realizado de graça) e 04 são de residência (realizada mediante uma remuneração de R$ 2.384,82 com uma carga de 60 horas semanais). Sendo assim, no modelo atual, você paga R$ 114.471,36 ao médico e ele trabalha efetivamente 72 meses em atividade prática, ou seja, sob o argumento (plausível) de que se trata de ensino, pega-se um profissional que já teve toda a formação teórica e se explora o seu trabalho por 06 anos (dos quais 04 com carga horária de 60 horas semanais!), mediante uma remuneração média de R$ 1.589,88. A proposta genial da Dilma é a seguinte: sem qualquer motivo razoável (já que o modelo atual funciona), exigir que os médicos trabalhem mais dois anos de graça, já que vai haver uma extensão do internato. Olha, se isso não for uma medida inconstitucional e autoritária, decorrente exclusivamente de uma mentalidade esquerdista que acredita que o indivíduo deve existir em função da sociedade, então eu realmente não sei o que possa ser... Pense assim: será que o mundo não "seria melhor" se todos os estudantes da sua área de formação específica também trabalhassem de graça por dois anos? Pois é...

O terceiro ponto é aquele referente ao aumento significativo de vagas nos cursos de medicina do país. Sinceramente, qual a possibilidade de uma medida assoberbada dessas dar certo? Sério... Todo mundo sabe que medicina é um curso que depende de uma estrutura bastante complexa para que possa ser de qualidade, tanto que talvez seja o curso para o qual se fazem mais exigências para a criação de novas vagas. Isto posto, como é que, de repente, 11,5 mil alunos a mais vão ingressas na estrutura atualmente existente? Sim, porque, do alto da minha inocência, estou supondo que os hospitais não vão surgir num passe de mágica, né? Ora, só existe uma resposta lógica, qual seja a de que o Ministério da Educação vai reduzir significativamente as exigências para a abertura de novas vagas nos cursos de medicina pela país, especialmente nas faculdades particulares! O solução do Governo Federal, portanto, consiste em aumentar a oferta de médicos com má formação! Aqui não se trata de especulação, todo mundo sabe o que aconteceu com o nível dos profissionais nos casos em que houve expansão acelerada e exagerada de vagas, sendo o curso de direito o exemplo mais emblemático. O que virá na seqüência? Uma "prova da OAB" pra evitar que médicos despreparados causem danos irreversíveis à saúde das pessoas? Se sim, então o plano do Governo Federal tem um viés perverso, na medida em que pretende permitir que os médicos estrangeiros contornem a avaliação, ao mesmo tempo em que nos proporciona uma geração de médicos que precisarão se submeter a ela! Parabéns, Dilma...

Por fim, falemos da "importação" de médicos estrangeiros, começando por destacar que não é proibido que qualquer pessoa formada em medicina no exterior exerça a atividade médica no Brasil. Para tanto, basta que ela revalide o seu diploma, em uma das universidades públicas competentes para tanto. No caso específico dos médicos, tal revalidação é condicionada à aprovação ao Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos - REVALIDA, obrigação que continuará a existir para os médicos formados no estrangeiro, com exceção daqueles que se dispuserem a trabalhar no Programa "Mais Médico", que serão dispensados de avaliação. Vejam bem: não se trata de que os médicos estrangeiros serão submetidos a uma prova mais simples, mas sim de que eles não serão submetidos a prova nenhuma. Nesse ponto, a medida provisória de ontem é absolutamente clara, em seu artigo 10, §3°, ao dizer que "a declaração de participação do médico intercambista no Projeto Mais Médicos para o Brasil, fornecida pela coordenação do programa, é condição necessária e suficiente para a expedição de registro provisório pelos Conselhos Regionais de Medicina". Ou seja, a solução do Governo Federal para melhorar a qualidade da saúde é permitir que médicos formados no exterior exerçam a medicina no Brasil, sem que se avalie a qualidade da formação deles.. That's it! I'm done...

Por tudo isso, fica evidente não apenas que a presidenta Dilma está se valendo de uma tentativa desesperada de recuperar a sua popularidade (com vistas a manter viva a esperança da reeleição no ano que vem), mas também que o Governo Federal não tem a menor pretensão de resolver em definitivo o problema da saúde no Brasil! Com o intuito de jogar pra torcida, o Programa "Mais Médicos" se propõe a uma série de absurdos: mascarar o fato de que a falta de condições de trabalho é a principal causa da falta de médicos no Programa de Saúde da Família - PSF; criar um serviço compulsório gratuito de 02 anos para os médicos, sem que isso tenha qualquer valor pedagógico comprovado; promover o declínio da qualidade dos cursos de medicina, mediante a oferta súbita de vagas sem o aumento correspondente de estrutura; e permitir que uma série de estrangeiros despreparados (como mostram os resultados das últimas edições do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos - REVALIDA) exerça a medicina no país. De quebra, a cereja do bolo: vai intervir no mercado para promover a desvalorização de uma das classes profissionais que mais investe em formação e que mais tem relevância para a sociedade! Percebam a lógica da coisa: em vez de valorizar os professores, elevando-os ao níveis dos médicos; a proposta é desvalorizar os médicos... Genial! Só que ao contrário...

Por fim, seria eu um cínico se trouxesse toda essa carga de críticas e não apresentasse a solução que entendo adequada! Fá-lo-ei, pois... Há 20 anos, existe no Brasil uma coisa que se chama desvinculação das receitas da União - DRU e que permite que o Governo Federal gaste 20% do dinheiro que é arrecadado para a seguridade social. Trata-se de arrecadação vinculada a 03 áreas (saúde, previdência social e assistência social) e que acaba sendo desvinculada, ou seja, não é gasta nas áreas específicas para as quais se realiza a tributação. Agora, sabem quanto isso significa por ano? Façam o seguinte: digitem vocês mesmos no Google a seguinte pesquisa " aprovada prorrogação da DRU e bilhões" e caiam pra trás. Pronto, é isso mesmo que vocês leram aí... A expectativa para 2013 é de que 62 bilhões de reais sejam objeto de desvinculação, ou seja, todo esse dinheiro é arrecadado, deveria ser destinado à saúde e é acumulado pelo Governo Federal. Eis então a minha sugestão: vamos colocar em pauta que sejam investidos em saúde os recursos que atualmente são objeto de desvinculação das receitas da União - DRU! Não precisa criar novo tributo nem aumentar a alíquota dos existentes, basta gastar o dinheiro arrecadado no local onde ele seria devido... Que tal? O quê? Onde e como gastar? Bom, aí eu deixo para o pessoal da área da saúde discutir e decidir! Para um alienígena, acho que já falei até demais...

Carlos Marden Cabral Coutinho
Procurador Federal
Professor Universitário
Doutorando em Direito Processual da PUC Minas"

Uma profissão considerada uma missão...será?

Médico tem família, paga conta e precisa de estrutura para exercer a sua
atividade.
Aqui bem relata este colega que mostra a ineficiência, para não dizer burrice
e safadeza dos políticos em querer crucificar o médico para tapar a sua
falta de respeito para com a população, que paga impostos e pouco é
revertido em bons serviços. Meu pai trabalhou a vida toda e pagou para
seus filhos estudarem. Eu felizmente paguei escola particular por não confiar
no colégio público, principalmente pela insegurança. Queria que meus pequenos
fosse bem cuidados e amparados. Parece que os póliticos estão mesmo é
olhando só para o umbigo deles.

Repassando para todos os cantos do planeta que me visitam para ver o
que é um sentimento de revolta em toda a população pelos maus serviços
em saúde, segurança e educação. Aqui em especial um desabafo de um 
médico humano e responsável.
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Mais uma verdade... leiam.
Os funcionários públicos da saúde.

Criança com sintomas há 3 meses, perdendo rapidamente a força dos braços e pernas. O simples exame do seu corpo desnudo já indicaria a doença sindrômica que tinha, para alguém que estudou. Chegou no HUSE já sem conseguir andar ou comer sozinha. Menina simpática, sempre de trancinhas; amedrontada, como toda criança de 6 anos. Os exames mostraram um tumor imenso, dentro da coluna vertebral cervical (pescoço). A medula estava comprimida a tal ponto que era difícil acreditar que ainda estivesse viva. Tínhamos que operá-la o mais breve possível (coisa difícil no SUS). Finalmente conseguimos uma vaga no CTIP (Centro de Tratamento Intensivo Pediátrico), na sexta-feira. Não deveríamos fazer cirurgias que não são de urgência no final-de-semana, principalmente de folga. O próximo dia útil seria somente na terça-feira. Talvez não sobrevivesse até lá. A culpa seria do "sistema", do serviço público, do governo.
Ninguém está obrigado a trabalhar nos seus dias de folga. Os filhos cobram sua presença, a família cobra sua atenção, o corpo cobra exercício e a mente cobra descanso. Tentei convencer-me insistentemente que o problema não era meu. Deveriam haver outros funcionários para fazê-lo, a vaga deveria ter surgido anteriormente, o diagnóstico deveria ter sido dado muito antes por quem primeiro viu. Tentei convencer-me insistentemente que o problema não era meu. Os políticos deveriam fazer um serviço de saúde melhor, os juízes deveriam prender os políticos corruptos, o povo deveria não vender o voto. Tentei convencer-me insistentemente que o problema não era meu.
Não consegui. A consciência não permite, a moral não deixa. Abandonei a família no início da manhã de sábado, antes que os filhos acordassem e começassem a chorar porque iria trabalhar no dia que estava de folga. Fui ao hospital, consegui o apoio de todos os outros servidores públicos (outros médicos, enfermeiros, técnicos, etc) para operar uma cirurgia eletiva num sábado, terminei o procedimento no início da tarde. Tumor completamente retirado. Menina viva; sem seqüelas adicionais, apesar do grande risco. Consciência tranqüila. Pude curtir o resto do meu fim-de-semana em paz. A paciente já está comendo e reclamando. Está bem.
A culpa da ineficiência do serviço público de saúde não é minha. Não é nossa. Vejo diariamente ações idênticas de outros médicos, de enfermeiros, de técnicos. Quem trabalha com a vida não se permite ser burocrático. Não se permite ser mais um funcionário público. Há maus funcionários, como em todo canto, e eles nunca são punidos. Os bons nunca são premiados.
Estudei 6 anos de faculdade, 5 anos de especialização. Ainda estudo. Entrei no serviço público como neurocirurgião e vou me aposentar como neurocirurgião. Sem ascensão profissional, sem benefícios, sem incremento de salário. Meu emprego não me dá uma sala para trabalhar, não me dá secretária, não me dá motorista, não me dá vaga de estacionamento exclusiva. Não precisamos. Queremos respeito, condições de trabalho e salário JUSTO. Pela mesma carga horária, não ganho um terço de um juíz ou promotor, nem metade de um delegado. Poucas horas no setor privado me pagam muito mais.
Criticar sem conhecer é injusto, é desonesto e é cruel. Apontem os dedos para os políticos que querem imputar-nos a crise na saúde. Eles são os verdadeiros culpados. Quem os elege também.
A culpa não é dos bons médicos.
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terça-feira, 16 de julho de 2013

Ciência para o bem viver

A alimentação seria comparada ao combustível para o corpo humano. Havendo este entendimento facilita a decisão em escolher o bom alimento e evitar os prejudiciais.

Eu sou responsável pela minha saúde e de meus filhos. Quando pequenos eu mandava. Que bom seria que eu tivesse a compreensão que eu tenho hoje para poder melhorar ainda mais a alimentação dos pequenos.

Lembro do carrinho de supermercado abarrotado de alimentos que hoje não conseguiria colocar mais. Isso na época que meu filho hoje com 31 anos tinha. O bom que apesar de comprar alimentos que hoje eu evito sempre, criei meu filho mais velho sem açucar.

Meu primeiro filho casou e saboreou muito sorvete, por ser quem sabe a confraternização da felicidade conjugal. Como qualquer um que prova esta saborosa e delíciosa guloseima fica viciado. Quando mais e mais, mais e mais e até que em algum momento decidiu parar.  Sofreu a influência do meio ambiente como todos os normais. Também se apaixonou. Hoje sei que saiu da dieta,  aumentou de peso e hoje retornando aos ensinamentos que recebeu quando ainda pequeno.

Minha mãe era artezã de doces na fazenda e eu sofri a influencia do meio rural. Ainda bem que a minha tendência era por salgados. Será esta escolha inconsciente era para equilibrar, já que minha fragilidade digestiva era visível. Em viagens era o caos, com nauseas e as vezes vomitava, um sofrimento.

Estas escolhas aconteceram sem eu entender, simplesmente me sentia melhor consumindo salgados, mas nunca alimentos fortes.
Fui uma mãe que gostava menos de doces e mais de salgados acabei influenciando positivamente os meus pequenos. Sempre priorizei as 3 refeições do dia e muita fruta eu tinha em casa a disposição.

O fato de eu preferir mais salgados evitou que eu tivesse sobremesa na geladeira por exemplo. Não gostava de fazer doces. Eu tinha uma queda por docinho de chocolate e chocolate,mas era só.   Na páscoa deste ano de 2013 e 2012 o meu caçula me surpreendeu. O pai dos meus filhos ( filho de italiano e gosta de fartura, doces,...) sempre compra os ovos de chocolate. O  caçula me passa o seu ovo para que eu presenteie a quem queira. Fico com a consciência pesada em dar a alguém.  O fato dele me passar o ovo e não querer comer me deixa muito animada.  As nossas conversas regadas a muito carinho e amor surtiram efeito.  Pois em nossa cultura doce é "amor da vovó" para o netinho ou de pessoas amorosas para com amigos e pessoas do bem querer.
Agora que meus filhos são adultos,  tento influenciar positivamente.  Sabemos que a industria cria armadilhas visuais.  As cores de determinados alimentos aguçam o sensorial e aqui reside o perigo. Passa a ser consumido com frequência e pouca importância é dada a respeito do real valor nutricional. Passa despercebido esta escolha eventual e que em algum momento passou a ser prazeroso. Vou comentar um pouquinho do caminho que percorre os alimentos e o nosso gastrintestinal.

O processo digestivo iniciando pela mastigação eficiente proporciona a ação das enzimas presentes na saliva. O estômago, também com suas enzimas atuando, faz o trabalho de processamento e manda adiante para a finalização e para depois ser assimilado pelas vilosidades intestinais.

As vilosidades intestinais ao longo da vida vão sofrendo uma espécie de atrofia variando de intensidade conforme a dieta individual e herança genética.

O estômago é uma recepção. Exerce a função de triturar o alimento que foi "bem" mastigado. Este complexo trabalho transformando alimentos em pequenas partículas poderá estar prejudicado se a mastigação não for observada associada a escolhas inadequadas dos alimentos. A presença das enzimas no processo digestivo, absortivo e assimilatório é muito importante. Se acontecer da falta neste processo muitas etapas bioquímicas ficarão prejudicadas, ocorrendo problemas muito mais tarde na vida do indivíduo.

O grande problemas é as paixões e amores perigosos. Eu amo "pão" ou sou "apaixonada" por doces, eis o perigo.

A repetição de alimentos (carnes, farináceos, doces e outros ditos vazios) altera de tal forma o metabolismo que em muitas situações fica difícil reverter. É o caso das pessoas que tentam emagrecer e não conseguem. Ou tentam parar de comer doces e não conseguem, a força da atração é muito intensa a ponto de dominar o dependente. A energia vital em algum momento da vida será notada. Dentre os mais prejudicados encontra-se a vesícula "cansada" e outros como fígado, intestino e pâncreas.

Os excessos vão desorganizar sim o processo digestório.

Metabolismo lento é o que mais aparece. Inúmeros fenômenos circulatórios, dependendo da região mais acometida as vezes não tem uma causa bem definida.
Acontece desconforto gástricos ( azia, dor estomacal, estufamento, gastrite ) e a dieta nem sempre resolve.

Para o pianista o órgão choque é os dedos enquanto que para a costureira é a coluna. A coluna vertevbral tem sido relatado como muito frequente entre a população. A nutrição mineral através da ingesta de vegetais e proteínas ajudam a retardar estes problemas que podem parecer da idade, mas acomete jovens também.

Toxinas presente no organismo decorrente da poluição do ar, alimentos processados com corantes, acidulantes, emusificantes e outros tantos na tentativa de conservar podem prejudicar o metabolismo.

Os contaminantes associado a má alimentação vão ter forte impacto na saúde, bem estar afetando a vitalidade, concentração, memória, sono, humor..